10 de maio de 2025 - 8:39 AM

Tales: Era inevitável polícia de Tarcísio parar em conselho da ONU – UOL Confere

 Tales: Era inevitável polícia de Tarcísio parar em conselho da ONU – UOL Confere
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Era inevitável que se recorresse ao Conselho de Direitos Humanos da ONU contra operações policiais promovidas pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse o colunista Tales Farias no UOL News desta sexta-feira (8).
Todo o Brasil é responsabilizado se as polícias estaduais forem extremamente violentas e matarem. Se até isso já tem na ONU — ações apontando culpa no governo brasileiro de violência policial — como o Tarcísio, o governo de São Paulo, a polícia de São Paulo não iriam parar no Conselho de Direitos Humanos da ONU depois de quase 40 mortes só na Baixada Santista?
Era inevitável. A polícia de São Paulo é uma vergonha. Como diria Boris Casoy, a Polícia de São Paulo é uma vergonha para o país, uma vergonha para o Bolsonaro, uma vergonha para o Tarcísio. Espero que algum dia a ONU possa interferir e dizer ‘vem cá, vai parar ou não vai?’. Infelizmente não tem grandes consequências isso da ONU, mas é bom que chama a atenção da opinião pública para o problema. Colunista Tales Farias, no UOL News
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A Comissão Arns e a Conectas apresentaram hoje queixa na Comissão de Direitos Humanos da ONU. As entidades acusam o governador de São Paulo de promover operações policiais que violam direitos básicos e com um impacto desproporcional sobre a vida de negros e pobres.
Mortes na Baixada Santista. Até a última sexta-feira (1°), 39 pessoas morreram em 2024 durante operação da Polícia Militar — que já é considerada a ação mais letal das forças de segurança desde o massacre do Carandiru. Segundo organizações da sociedade, registraram-se denúncias de casos de tortura, assassinatos, socorro dificultado e mudança na cena do crime nas ações na Baixada Santista.
Governador será cobrado pelo uso de câmeras corporais nos uniformes dos policiais. Na queixa, as instituições pedem que os responsáveis por abusos durante as operações sejam investigados e punidos, incluindo no comando.
Uso de câmeras reduz letalidade policial. Segundo estudo da Unicef com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a letalidade caiu 62,7% no Estado de São Paulo entre 2019 e 2022. Isto é, o número de mortes passou de 697 mortes para 260.
Tales disse também que o projeto de lei para criação de escolas cívico-militares é uma medida eleitoreira de Tarcísio.
O grande objetivo desse projeto é dar um salário a mais para os policiais aposentados. É um objetivo eleitoral. Esse mesmo raciocínio foi bancado pelo Bolsonaro no governo dele. As escolas não deram certo. Não foram nada demais. O ensino não melhorou, mas fortaleceu o vínculo eleitoral do Bolsonaro com a categoria Polícia Militar.
Tarcísio vai sair desse governo com o nicho policial mais ou menos do lado dele. Boa parte dos policiais nesse país, infelizmente, acredita que bandido bom é bandido morto. Então, essa política bolsonarista está solta entre eles, e o Tarcísio está explorando isso.
O que explica [a popularidade] é o fato dos colégios militares no país inteiro, em geral, serem bons. São colégios militares ligados ao Exército. […] Mas existe diferença entre o colégio militar das Forças Armadas e da Polícia Militar — que é outra ideologia. Colunista Tales Farias, no UOL News
A proposta prevê a contratação de policiais militares aposentados, que irão trabalhar desarmados. A ideia é que os agentes fiquem com a parte disciplinar dos alunos.
Secretaria da Educação ficará responsável pelo currículo, formação dos professores e adequação dos prédios. “Já a Secretaria da Segurança Pública vai indicar policiais militares da reserva que atuarão como monitores nas unidades de ensino, desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militar, organização e segurança escolar”, informou o governo ao UOL.
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O projeto de lei foi enviado à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) nesta quinta-feira (7). Para ser aprovado precisa de ao menos 48 votos favoráveis.
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Veja a íntegra do programa:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
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